Estresse e Saúde Digestiva: Abordagem diagnóstica e terapêutica
O estresse é uma resposta natural do organismo a desafios e ameaças. Quando se torna crônico, afeta negativamente o sistema digestivo e imunológico. Vamos explorar nesse artigo, em complementação ao anterior, sobre o manejo diagnóstico e o que fazer para minimizar seus impactos. Estratégias de manejo diagnóstico O médico especialista deve fazer uma avaliação clínica minuciosa e individualizada do paciente, visando um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz não apenas no curto, mas também, no longo prazo. São fundamentais para um bom diagnóstico: – História clínica detalhada: localização e outras características da dor; náuseas/ vômitos, regurgitação, excesso de gases; associação com estresse; alterações de peso corporal; infecções; uso de antibióticos; sintomas em outros órgãos; sintomas de alarme; etc. – Exame físico minucioso: geral, abdominal, proctológico, ginecológico; – Exames complementares (quando adequados e necessários): laboratoriais (sangue, fezes, urina); endoscopia digestiva alta, colonoscopia, enteroscopia; ultrassonografias, tomografias, ressonâncias; manometrias, pHmetrias; testes respiratórios; etc. Tratamento Muitas vezes, o tratamento envolve o trabalho conjunto com outros profissionais de saúde, na medida em que é necessário atuar em alguns pilares fundamentais, para mitigar os efeitos do estresse na saúde digestiva: – Dieta balanceada: uma alimentação individualizada, baseada no quadro clínico e rica em fibras e nutrientes essenciais para fortalecer a saúde intestinal. – Exercícios físicos: atividades regulares ajudam a promover bem-estar, interferem na secreção de diversas substâncias orgânicas, melhoram a motilidade intestinal e o sono. – Restrição de hábitos nocivos: evitar o tabagismo e o consumo de álcool e drogas; – Medicamentos: para aliviar os sintomas e auxiliar nas funções orgânicas, tratando as condições causadoras e/ou agravantes. – Terapias cognitivo-comportamentais: visam modificar padrões de pensamento que contribuem para o estresse e ansiedade. – Técnicas de relaxamento: práticas como meditação e ioga podem diminuir os níveis de estresse. – Outras terapias complementares: acupuntura e outras abordagens podem ser benéficas. Considerações Finais O estresse crônico é um fator significativo no desenvolvimento e agravamento de distúrbios digestivos. Um manejo eficaz passa por estratégias que combinem cuidados físicos e emocionais, promovendo mais qualidade de vida e bem-estar. Referências Bibliográficas Palavras-chave Hashtags #SaúdeDigestiva #GestãoDoEstresse #IntestinoSaudável #QualidadeDeVida #SII #MicrobiotaIntestinal #BemEstar #saudeintegral #nutrologia #nutrição
O Impacto do Estresse na Saúde Digestiva: Uma análise detalhada sobre a conexão intestino-cérebro e suas repercussões
O estresse é uma resposta natural do organismo em resposta a desafios e ameaças, no intuito de restabelecer a homeostase do corpo (o equilíbrio). As reações desencadeadas pelo estresse desempenham um papel essencial na sobrevivência humana. No entanto, quando essa resposta se torna crônica, pode afetar negativamente diversas funções corporais, principalmente o sistema digestivo e o sistema imunológico. Este artigo explora como o estresse influencia a saúde gastrointestinal, destacando mecanismos fisiológicos e condições associadas ao mesmo. A conexão entre o cérebro e o sistema digestivo Há uma “via de mão-dupla” interligando o cérebro e o aparelho digestório – o “eixo intestino-cérebro”. E ainda mais: identificou-se, nas últimas décadas, uma interação direta entre esse eixo, o sistema imunológico e a microbiota intestinal. Isso promove um papel importante do estresse no desenvolvimento de diversas doenças gastrintestinais. O estresse ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA), levando à liberação de hormônios como cortisol, que desencadeiam mudanças na função digestiva. Os principais efeitos do estresse na fisiologia intestinal incluem: – Alterações na motilidade gastrointestinal – diarreia ou constipação; – Aumento da percepção visceral – maior percepção de dor e desconforto abdominal; – Mudanças na secreção gastrointestinal – desequilíbrios na produção de ácido, muco, enzimas e outras substâncias, afetando a digestão e absorção de nutrientes; – Aumento da permeabilidade intestinal – facilitando a entrada de toxinas e microrganismos, podendo causar inflamações; – Efeitos negativos na capacidade regenerativa e no fluxo sanguíneo da mucosa gastrintestinal – podendo provocar erosões, úlceras, sangramentos, perfurações; – Impacto na microbiota intestinal – aumentando fermentação, inflamações, infecções, alterações do ritmo intestinal etc. Mecanismos Fisiológicos do Estresse na Digestão O estresse ativa o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, levando à liberação de hormônios como cortisol e adrenalina, que podem levar ao desenvolvimento ou agravamento de várias condições gastrointestinais, como: – Doença do refluxo gastroesofágico; – Úlcera péptica; – Doença inflamatória intestinal; – Síndrome do intestino irritável; – Intolerâncias e alergias a antígenos alimentares; – Outras doenças gastrointestinais funcionais. Estresse e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) O estresse pode influenciar no agravamento dos sintomas de DRGE devido ao enfraquecimento da musculatura do esfíncter inferior do esôfago e ao aumento da sensibilidade esofágica ao ácido. Estresse e úlcera péptica (UP) O estresse potencializa os efeitos negativos da bactéria H. pylori e de anti-inflamatórios, reduzindo a proteção da mucosa do estômago e duodeno, favorecendo o desenvolvimento de úlceras. Estresse e síndrome do intestino irritável (SII) O estresse é reconhecido como um fator que pode precipitar ou agravar os sintomas da SII por modificar a sensibilidade visceral; alterar hormônios, neurotransmissores, peptídeos, citocinas; modificar o sistema imunológico; interferir na motilidade gastrintestinal; e alterar a microbiota intestinal. Considerações finais O estresse crônico é um fator significativo no desenvolvimento e agravamento de distúrbios digestivos. Um manejo eficaz passa por estratégias que combinem cuidados físicos e emocionais, promovendo mais qualidade de vida e bem-estar. No próximo artigo, abordaremos as estratégias que o médico e o paciente devem assumir para o diagnóstico e o tratamento dessas condições. Referências Bibliográficas Palavras-chave Hashtags #SaúdeDigestiva #GestãoDoEstresse #IntestinoSaudável #QualidadeDeVida #SII #MicrobiotaIntestinal #BemEstar
Nova Definição de Obesidade Clínica: O Que Isso Significa Para Você?
O Índice de Massa Corporal (IMC) sempre foi a referência para classificar a obesidade. No entanto, essa abordagem tem limitações, uma vez que não leva em consideração o conteúdo de gordura corporal versus o conteúdo muscular (tecido magro) da pessoa. Exemplos que vemos rotineiramente na Clínica é classificar como sobrepeso ou obesidade uma pessoa que está acima da linha de referência do IMC normal, mas que é devido a maior massa muscular, como por exemplo os atletas. Por outro lado, pode-se diagnosticar como normal, uma pessoa que está na faixa de normalidade do IMC, mas que tem baixa massa muscular e, proporcionalmente, excesso de gordura corporal – o famoso “falso magro”. Nesse sentido, estudos recentes publicados na The Lancet Diabetes & Endocrinology (2025) sugerem uma nova forma de diagnosticar a obesidade, indo além do IMC e considerando fatores clínicos e metabólicos. O Que Muda Com Essa Nova Definição? A principal proposta dos especialistas é diferenciar obesidade pré-clínica e obesidade clínica: Essa diferenciação é essencial para evitar diagnósticos errôneos e permitir tratamentos mais personalizados e eficazes. Com essa nova definição, o foco do tratamento passa a ser a saúde metabólica do paciente e não apenas a perda de peso. Como Isso Afeta o Seu Tratamento? Se você luta contra o excesso de peso, essa nova abordagem significa que o diagnóstico da obesidade será mais preciso e individualizado. O tratamento não se baseará apenas em um número na balança, mas sim em um conjunto de fatores clínicos e metabólicos que refletem sua real condição de saúde. Isso é uma excelente notícia, pois abre portas para tratamentos mais eficazes, que incluem: ✔️ Avaliação clínica detalhada, indo além do IMC. ✔️ Estratégias personalizadas de reeducação alimentar e controle metabólico. ✔️ Terapias combinadas, incluindo acompanhamento nutricional, medicamentoso e, quando necessário, cirúrgico. ✔️ Monitoramento contínuo para evitar complicações futuras. A Importância da Abordagem Multidisciplinar Com mais de 25 anos de experiência no tratamento de pacientes com obesidade, confirmamos, ao longo do tempo, que a forma mais eficaz de tratar os pacientes é através de uma abordagem integrada, considerando aspectos fisiológicos, psicológicos e comportamentais. É essencial contar com uma equipe de especialistas, incluindo: Como Saber Se Você Tem Obesidade Clínica? Com essa nova abordagem diagnóstica, outros parâmetros são considerados além do IMC, como: Se você apresenta um ou mais desses fatores, buscar um tratamento adequado é essencial para evitar complicações futuras. Você Precisa de Ajuda Para Controlar o Peso? Com mais de 25 anos de experiência no tratamento da obesidade e síndrome metabólica, atuamos com uma abordagem completa e individualizada para cada paciente. Se você deseja melhorar sua saúde, perder peso de forma sustentável e recuperar sua qualidade de vida, entre em contato e agende uma consulta. 🔹 Vamos juntos encontrar o melhor caminho para o seu tratamento! 📚 Referências Bibliográficas: 📌 Palavras-chave: 📢 Hashtags: #ObesidadeClinica #SaudeMetabolica #TratamentoObesidade #VidaSaudavel #PerdaDePeso #Obesidade #SaudeIntegral #ReeducacaoAlimentar
Prevenção em Saúde: A Chave para uma Vida Longa e Saudável
É maravilhoso viver em um mundo e em uma época em que o avanço da Medicina nos permite tratar uma infinidade de doenças com bastante eficiência e sucesso. No entanto, o maior desafio, o que mais me satisfaz como médica, é prevenir que essas doenças aconteçam. Amo ajudar as pessoas a despertarem e evitarem que fiquem doentes. Amo retirar medicamentos quando esses tornam-se dispensáveis. A prevenção em saúde é um dos pilares mais importantes para garantir longevidade e qualidade de vida. Apesar disso, ela ainda é subestimada por muitas pessoas, que só buscam ajuda médica diante de sintomas ou em situações críticas. Neste artigo, vamos explorar como a prevenção pode transformar vidas, quais são suas principais frentes e como incorporá-la no dia a dia. O Que é Prevenção em Saúde? A prevenção em saúde consiste em um conjunto de ações e práticas destinadas a evitar o surgimento de doenças ou detectá-las precocemente, quando as chances de tratamento e cura são maiores. Essas ações podem ser divididas em três níveis: Por Que a Prevenção é Importante? A prevenção em saúde vai além de evitar hospitalizações ou consultas médicas. Ela impacta positivamente diversas áreas da vida: Prevenção em Saúde Intestinal e o Combate ao Câncer de Intestino Como especialista em saúde intestinal, um dos focos do meu trabalho é promover a prevenção do câncer de intestino, uma das principais causas de morte por câncer no mundo. Incorporando a Prevenção no Dia a Dia Adotar um estilo de vida preventivo não precisa ser algo complexo. Pequenas mudanças podem fazer toda a diferença: Conclusão A prevenção em saúde é um investimento que todos devemos fazer em nós mesmos. Ela não apenas reduz os riscos de doenças graves, mas também melhora nossa qualidade de vida. Lembre-se: cuidar da saúde hoje é garantir um futuro mais tranquilo e saudável. Agende sua consulta e comece agora mesmo essa jornada de autocuidado e prevenção! Sobre a Autora Dra. Gilmara Silva Aguiar Yamaguchi é médica com mais de 25 anos de experiência em Gastrocirurgia, Coloproctologia e Nutrologia. Doutora em Ciências. Especialista em saúde intestinal e prevenção do câncer de intestino, atua como palestrante e fundadora da Waken Clínica. Sua missão é educar e conscientizar a população sobre a importância da prevenção em saúde. Referências Bibliográficas Palavras-chave: prevenção em saúde, saúde intestinal, câncer de intestino, hábitos saudáveis, qualidade de vida, check-up, dieta balanceada, longevidade, medicina preventiva, exames periódicos. Hashtags: #PrevençãoEmSaúde #SaúdeIntestinal #CâncerDeIntestino #VidaSaudável #MedicinaPreventiva #BemEstar #SaúdeEQualidadeDeVida
Prevenção do Câncer de Intestino: A Importância da Conscientização e das Ações Preventivas
O câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal, é um dos tipos de câncer mais comuns em todo o mundo e representa uma das principais causas de mortalidade por câncer no Brasil. Todos os anos, em torno de 45.0000 brasileiros recebem esse diagnóstico, e cerca de 20.000 morrem devido à doença. Embora impactante, a boa notícia é que, quando detectado precocemente, tem altas chances de cura. Além disso, é amplamente prevenível por meio de mudanças no estilo de vida e rastreamento regular. O câncer de intestino é evitável! Como Médica especialista em Cirurgia do Aparelho Digestório e Coloproctologia e Doutora em Ciências, meu compromisso é não apenas tratar, mas também educar e conscientizar a população sobre a importância da prevenção. Neste artigo, compartilho informações essenciais para reduzir o risco de desenvolvimento do câncer de intestino e manter a saúde intestinal O Cenário Atual do Câncer de Intestino Dados recentes mostram um aumento na incidência de câncer colorretal entre indivíduos jovens, enquanto a maioria dos casos ainda ocorre em pessoas acima de 50 anos. Segundo a Sociedade Brasileira de Coloproctologia (SBCP) e a Sociedade Americana de Cirurgia de Cólon e Reto (ASCRS), esse aumento está associado a fatores como dieta inadequada, obesidade, sedentarismo e histórico familiar. Além disso, é alarmante perceber que muitas pessoas ainda negligenciam os exames preventivos devido ao medo, vergonha ou falta de informação. Esse atraso no diagnóstico pode levar à descoberta da doença em estágios avançados, quando as opções de tratamento são mais limitadas. Fatores de Risco e Sinais de Alerta Os fatores de risco incluem: Sinais de alerta, como sangue nas fezes, alterações persistentes no hábito intestinal (diarreia ou constipação), dor abdominal e perda de peso inexplicada, não devem ser ignorados. Esses sintomas devem levar a uma consulta médica imediata. Como Prevenir o Câncer de Intestino? A prevenção é a chave para reduzir drasticamente a incidência do câncer colorretal. Aqui estão as principais recomendações, baseadas nas Orientações da SBCP e ASCRS: 1. Adote uma Dieta Rica em Fibras e Alimentos Naturais Uma alimentação equilibrada, com frutas, legumes, verduras, grãos integrais e cereais, é essencial para a saúde intestinal. As fibras auxiliam no trânsito intestinal e na eliminação de toxinas. 2. Evite Alimentos e Carnes Processadas em Excesso Estudos indicam que o consumo elevado de carnes processadas, como embutidos, aumenta significativamente o risco de câncer de intestino. Priorize fontes proteicas mais saudáveis, como peixes, frango e leguminosas. 3. Mantenha um Estilo de Vida Ativo A prática regular de exercícios físicos ajuda a controlar o peso, reduz o risco de doenças metabólicas e melhora a motilidade intestinal. 4. Não Fume e Evite o Consumo Excessivo de Álcool O tabagismo e o álcool são fatores de risco conhecidos para diversos tipos de câncer, incluindo o colorretal. 5. Realize Exames de Rastreamento O rastreamento do câncer colorretal deve começar aos 45 anos para pessoas com risco médio, segundo a recomendação da ASCRS. Entre os exames disponíveis estão a colonoscopia, o teste de sangue oculto nas fezes e o exame de DNA fecal. Indivíduos com histórico familiar devem iniciar o rastreamento mais cedo, conforme orientação médica. A Importância do Rastreamento A colonoscopia é considerada o padrão-ouro na detecção precoce e na remoção de pólipos antes que eles se transformem em câncer. Reforçando: os pólipos são lesões pré-cancerígenas que podem ser retiradas durante o exame de colonoscopia, evitando o desenvolvimento do câncer. Apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, muitos evitam realizá-lo por medo ou desconforto. Como destaco frequentemente em minhas redes sociais (@dragilmara no Instagram e TikTok), é essencial desmistificar esse exame e enfatizar sua importância como ferramenta de prevenção. A campanha de conscientização “Março Azul” tem como objetivo promover o rastreamento precoce e salvar vidas. Minha mensagem é clara: a prevenção não é uma opção, é uma necessidade. Conclusão O câncer de intestino é uma doença que pode ser prevenida em grande parte dos casos. Adotar hábitos saudáveis, prestar atenção aos sinais do corpo e realizar exames preventivos regularmente são passos fundamentais para proteger sua saúde. Na Waken Clínica, trabalhamos com uma abordagem integral e humanizada, aliando ciência e cuidado individualizado. Se você tem mais de 45 anos ou apresenta algum sintoma digestivo ou fatores de risco, agende uma consulta. Juntos, podemos prevenir e, se necessário, tratar precocemente. Referências: Tags: #cancer #cancerdeintestino #cancercolorretal #prevencaodecancer #coloproctologia #proctologia #colonoscopia #polipos
Hemorroidas e Doença Hemorroidária: O Que Você Precisa Saber
Você se espantaria se eu lhe dissesse que todo mundo tem hemorroidas? Pois é a mais pura verdade! Isso porque hemorroidas são os vasos sanguíneos da região anal e do reto. Quando esses vasos dilatam e formam “varizes” é que existe a “Doença Hemorroidária”. Essa é uma condição muito comum e que afeta milhões de pessoas, podendo ocasionar sintomas diversos – de desconforto leve a dor significativa. E ainda, prurido (“coceira”) e sangramento. Apesar de muitas pessoas acharem o tema desconfortável, é importante desmistificar e entender essa condição para buscar o tratamento adequado. O que são Hemorroidas? Hemorroidas são as estruturas vasculares (vasos sanguíneos) normais do canal anal, mas quando inflamadas ou dilatadas (“inchadas”), elas causam a condição conhecida como Doença Hemorroidária. Elas podem ser internas ou externas, dependendo de sua localização: Causas e Fatores de Risco Diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento das hemorroidas. Entre eles: Sintomas Comuns Os sintomas mais comuns da doença hemorroidária incluem: Tratamento e Prevenção O tratamento das hemorroidas varia de acordo com a gravidade da condição. Casos mais leves podem ser tratados com mudanças no estilo de vida e tratamentos tópicos (locais). Já os casos mais graves podem exigir procedimentos médicos. Quando Consultar um Especialista (um Coloproctologista ou, simplesmente, Proctologista) É fundamental buscar ajuda médica quando houver sintomas persistentes ou graves, como sangramento intenso, dor aguda ou prolapsos constantes. Em muitos casos, esses sintomas podem ser confundidos com outras condições mais graves, como câncer colorretal. Portanto, uma avaliação profissional é imprescindível para um diagnóstico correto e tratamento adequado. É preciso fazer o Exame Proctológico durante a consulta médica no consultório! Considerações Finais As hemorroidas, apesar de serem um tema tabu, são tratáveis e preveníveis. Mantenha hábitos alimentares saudáveis. Evite o sedentarismo e a constipação. Evite distrair-se (olhando o celular, por exemplo) e ficar muito tempo sentado no vaso sanitário. Faça a higiene com delicadeza, de preferência, usando água, não papel higiênico. Busque atendimento médico personalizado para manter sua saúde digestiva em dia. Uma abordagem individualizada e eficaz, garante alívio e qualidade de vida.
Podcast – Doença do Refluxo Gastroesofágico
O convite honroso para uma Live virou Podcast. ❤️🙏🏻 E agora teremos sessões periódicas para conversarmos sobre Temas em Gastrocirurgia, Coloproctologia, Saúde digestiva, Saúde integral, Prevenção e Promoção em Saúde… e tudo o que as nossas mentes inquietas e curiosas permitirem.🙏🏻❤️😉 O Podcast Papo de Reto é uma realização do Dr Eurípedes Bassanulfo (@papodereto), Cirurgião Geral e Coloproctologista, que atua em Brasília; e que os astros proporcionaram a nossa conexão. Somos igualmente entusiastas e praticantes da Medicina com visão integral do indivíduo, curiosos e inquietos, em busca de aprender sempre mais para melhor tratar nossos pacientes. Essa primeira conversa foi sobre Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). ・・・ Disse ele: Tem episódio novo no podcast. @dragilmara deu um show sobre DRGE. Será minha convidada todo mês quando o intuito for um bate papo com o especialista. Disponível no seu tocador favorito de podcasts. #umagradecimentopordia #proposito #saudeintestinal #gastrocirurgia #coloproctologia #wakenclinica #dragilmara #papodereto
Hemorroidas – Mitos e verdades
Vamos esclarecer: nem tudo que incomoda ou sangra na região anal é hemorroida!!!! Hemorroidas são os vasos sanguíneos da região anal (as veias). Essas podem dilatar e formar varizes, causando a “doença hemorroidaria”. Existem alguns mitos em torno do tema: 1. “Hemorroidas sangram”…. Essa é apenas UMA das causas de sangramento anal. E, na maioria das vezes, (atenção!) é INDOLOR!!! 2. “Toda “bolinha” na região anal, é hemorroida”…. Pode existir nodulação externa, mas nem sempre. Existem hemorroidas internas e externas; 3. “Hemorroidas doem”…. Pode causar dor, mas não é o mais frequente. O mais comum é que a dor na região seja ocasionada por outra doença. Existem diversas outras afecções que causam dor no local; 4. “Hemorroida pode causar o câncer”…. Não! O que acontece é que o câncer de intestino também pode sangrar. Aí que mora o perigo: menosprezar esse sintoma e retardar a busca por um médico achando que “é só uma hemorroida!”; 5. “O tratamento é sempre com cirurgia”…. Não. O tratamento vai depender de uma série de dados clínicos e de exame físico especializado; e inclui diversos pontos de abordagem, desde reorganização de hábitos de vida, melhorando o funcionamento intestinal, medicamentos (orais e locais), procedimentos conservadores locais e cirurgia, em casos selecionados e absolutamente necessários; 6. “Hemorroida causa constipação intestinal”…. Não. É exatamente o inverso: a dificuldade e o esforço evacuatório podem levar ao desenvolvimento da doença hemorroidaria. Por isso, corrigir isso é um pilar fundamental e primordial do tratamento. Muitas e muitas vezes, com os devidos esclarecimentos e pequenas adequações nos hábitos de vida, podemos prevenir e tratar as hemorroidas e melhorar a nossa qualidade de vida! É importante a avaliação de um médico especialista, com a realização de um exame completo, para a orientação do tratamento adequado para cada um. O médico especialista nessa área é o Proctologista (ou Coloproctologista). Lembrando que o remédio que serviu para o amigo, vizinho, mãe ou tia nem sempre é o melhor para você! 😉 #hemorroidas #proctologia #saude #coloproctologista #dragilmara #wakenclinica #intestino #reto #anus
Ter saúde é diferente de não ter doenças
“Não tinha nada! Estava bem e, de repente, ficou doente!”… Quem nunca ouviu isso? O fato é que as doenças não aparecem “de repente”! Ter boa saúde não é apenas não ter nenhuma doença evidente e diagnosticada! A Natureza é sábia, e o corpo humano tem uma grande capacidade de adaptação. Quando se vive com uma alimentação inadequada, tabagismo, sedentarismo, excesso de bebida alcoólica, sobrepeso, stress, distúrbios emocionais (ansiedade, depressão, etc), relacionamentos tóxicos, sono inadequado etc… tudo isso vai agredindo e alterando lentamente o funcionamento dos órgãos, forçando a adaptação dos mesmos e causando lesões internas progressivamente maiores. Quando chega o momento que o corpo não consegue mais lidar com as agressões repetidas, ocorre a descompensação que é a doença! Não foi “de repente”! Foi uma construção! Ou, ainda, quando algum agente externo agudo (como um vírus, uma bactéria ou um acidente) atinge um organismo já desequilibrado, a doença que ele causa também tende a ser mais grave. Sempre repito que plantamos e regamos as sementes da saúde ou da doença todos os dias. Colheremos os frutos, mais cedo ou mais tarde. Não é “de repente”! A pandemia de COVID também evidencia como é importante ter uma boa saúde, além da aparência externa, para lidar com qualquer agressão externa que podemos sofrer. Na vida profissional, estamos sempre nos aperfeiçoando e capacitando para os desafios presentes ou futuros. Em relação à nossa saúde deve ser a mesma coisa: devemos estar preparados para enfrentar as possíveis agressões e riscos que estarmos vivos nos impõe. Prevenir doenças consiste em ter um estilo de vida saudável e também utilizar os meios que dispomos na Medicina para diagnosticar e antever algum desequilíbrio do estado de saúde. Cuide-se. Consulte seu médico de confiança. prevencaosaudeimunidadedoencascronicasestilodevidacuidedesialimentacaoconscientealimentacaosaudavelbemestaresaudesaudementalwakenclinicawakendoencaspromocaoemsaudeprevencaoemsaudediagnosticosenvelhecimentoenvelhecimentosaudavelmedicinaporamorsermedicoorientacoesdespertarcuidardasaudecuidardaspessoasautocuidadoequilibrioadaptacoesboasaudeviversaudavelsersaudavel
Câncer de intestino é evitável
Sim, evitável!!!🙏 Lembrando que, no Brasil, é o segundo tipo de câncer mais frequente em ambos os sexos! Na grande maioria das vezes, o câncer de intestino começa num tumor benigno (um pólipo) que cresce lentamente e se transforma em um tumor maligno (um câncer). Ou seja, podemos tratar as lesões pré-malignas ANTES que o câncer se desenvolva! O problema é que não há sintomas nessa fase e só é possível detectar SE forem realizados os exames preventivos. O exame mais importante chama-se colonoscopia, em que é introduzido um tubo flexível acoplado a uma câmera para avaliação do intestino por dentro, com o paciente sob sedação. Nesse exame, o pólipo pode ser retirado, e o câncer não se desenvolverá. A partir dos 45 anos deve-se realizar exames preventivos de câncer de intestino, mesmo quem é assintomático e apresenta um bom funcionamento intestinal. Tão importante quanto a mamografia e o papanicolau (para as mulheres) e os exames de próstata (para os homens). Em algumas situações, os exames devem ser realizados ainda mais cedo, tais como: -Se houver algum sintoma de dor/desconforto abdominal, sangramento nas fezes, mudança no funcionamento habitual do intestino ou emagrecimento; ou -Quando há casos de câncer na família; ou -Quando a própria pessoa já teve algum outro câncer (mama, ovário, por exemplo). Fico muito chateada quando chegam no consultório pacientes com casos já avançados de câncer intestinal e que nunca fizeram uma colonoscopia preventiva. Isso aconteceu mais de uma vez recentemente; e, hoje, o mundo foi surpreendido com a notícia do falecimento do ator Chadwick Aaron Boseman, ocorrido ontem, aos 43 anos de idade, após lutar por quatro anos contra um câncer no intestino. Ele ficou mais conhecido por ter interpretado o Pantera Negra nos filmes da Marvel (foto). Prezados colegas, por favor, solicitem colonoscopia para o seus pacientes! Prezados amigos e todos que virem essa mensagem, por favor, peçam ao seu médico para solicitar os exames preventivos para você e seus familiares. Quer ajudar a salvar vidas também? Repasse essa informação. #cancerdeintestino #cancertemcura #oncologia #colonoscopia #coloproctologia #aparelhodigestivo #proctologia #prisaodeventre #intestino #polipo #biopsia #cirurgiageral #cirurgiadigestiva #gastrocirurgia #prevencao #rastreamento #diagnosticoprecoce #colon #saude #cirurgiaoncologica #cancerdecolon #cancerdeintestino #wakenclinica #dragilmara